Pesquisa indica que ganhos incluem otimização do tempo, melhoria na gestão de tarefas e eficiência nas atividades jurídicas
- Maximiliano Souza
- 20 de mai.
- 3 min de leitura
🧠 Mais da metade dos profissionais do Direito já utilizam Inteligência Artificial Generativa no dia a dia
Um estudo recente conduzido pela OAB-SP, em parceria com o Jusbrasil, Trybe e ITS-Rio, revelou um dado que marca uma mudança significativa na prática jurídica brasileira: 55,1% dos profissionais do Direito já utilizam inteligência artificial generativa em suas rotinas.
As principais aplicações incluem análise e resumo de documentos, elaboração de peças jurídicas e pesquisa de doutrina e jurisprudência — tarefas que tradicionalmente exigiam tempo e atenção minuciosa, mas que agora são otimizadas com apoio da tecnologia.
Ainda assim, o estudo também destaca que 28,8% dos entrevistados não utilizam IA em nenhuma atividade profissional, enquanto 16,1% a utilizam raramente, demonstrando que ainda há espaço para amadurecimento e democratização do uso dessas ferramentas no setor jurídico.
🔍 Essa pesquisa, baseada em mais de 1.500 respostas coletadas em todo o país, mostra que a advocacia está em plena transformação — e a adoção da IA generativa é um dos principais motores dessa evolução.
📌 Estamos diante de uma nova advocacia: mais ágil, estratégica e conectada à inovação tecnológica.

Inteligência Artificial na Advocacia: Tendências e a Experiência no Direito do Trabalho
Um recente estudo conduzido pela OAB-SP, em parceria com Jusbrasil, Trybe e Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS-Rio), revelou que 55,1% dos profissionais do Direito já utilizam inteligência artificial generativa (IA) em suas atividades. Os principais usos apontados foram: análise e resumo de documentos, elaboração de peças jurídicas, pesquisa jurisprudencial e doutrinária.
O levantamento, que contou com mais de 1.500 respondentes de todo o país, também mostrou que 28,8% dos profissionais ainda não utilizam IA em seu dia a dia, enquanto 16,1% utilizam raramente. Os dados demonstram uma transformação em curso no ecossistema jurídico brasileiro — uma verdadeira revolução silenciosa na forma como a advocacia é exercida.
A experiência prática no Direito do Trabalho
Com uma trajetória consolidada na área trabalhista, tenho vivenciado de forma concreta como as tecnologias emergentes estão impactando a advocacia, especialmente nas relações entre empregadores e empregados. Atuando como advogado com foco em gestão de riscos, compliance, segurança da informação e métodos ágeis aplicados ao Direito, percebo que o uso de IA tem se tornado cada vez mais estratégico, inclusive em:
Análises prévias de passivos trabalhistas
Leitura inteligente de acordos coletivos e convenções sindicais
Extração e classificação de dados de processos em massa
Elaboração assistida de peças e pareceres jurídicos
Mitigação de riscos operacionais em ambientes corporativos
Além da atuação jurídica tradicional, meu trabalho se insere em uma lógica de advocacia 5.0, onde inovação, conformidade regulatória e ética digital andam lado a lado. A experiência com jurimetria, análise preditiva e metodologias ágeis (Scrum) também têm contribuído significativamente para entregar soluções jurídicas mais eficientes e alinhadas com a realidade dos nossos clientes — que, muitas vezes, são empresas tecnológicas, startups ou negócios em transformação digital.
Advocacia e Tecnologia: um novo capítulo
O estudo da OAB-SP evidencia uma tendência irreversível: a advocacia está passando por uma evolução cultural e tecnológica, e aqueles que compreendem essa transição saem na frente — não apenas em produtividade, mas em entrega de valor real ao cliente.
Continuarei acompanhando com atenção e responsabilidade a incorporação dessas ferramentas, sempre respeitando os preceitos éticos da advocacia e promovendo inovação com responsabilidade jurídica e segurança da informação.
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